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Palestra/CENTRO/
27/10/17




Enxertia Óssea

A cirurgia consiste em reconstruir o osso perdido(trauma, pseudo-artrose e iatrogênia) e é feita, geralmente e com melhor prognóstico, com osso autógeno de áreas próximas, pois, comprovadamente tais áreas por serem de mesma origem embrionária estão menos propensas à reabsorção óssea. Todavia, a enxertia pode ser feita com outros materiais, por ex: alógenos; xenogênos e aloplásticos. Nossa experiência não recomenda os aloplásticos, mesmo que sejam biorreativos . Em um passado próximo foram comercializados em blocos,lâminas,particulados e etc…, o CENTRO gostaria ,muito, de citar as áreas de remoção de tecido ósseo autógeno bem como os atuais e os antigos materiais usados em cirurgias reconstrutivas craniofaciais , porém tal dissertação fugiria ao escopo da mesma que é fornecer ao leigo uma informação acrescida de um pouco de conhecimento. Todavia, acreditamos estar devendo uma explicação aos não leigos que muito nos honraram perdendo alguns minutos de vossos preciosos tempos lendo a nossa dissertação. Explicação:O osso autógeno é invariavelmente o melhor para enxertia, porém suas limitações levaram pesquisadores de varias escolas a terem que viabilizar alternativas , logo, surgiram estudos com variados tipos de osso e suas classificações quanto ao potencial osteogenico, ou seja, os considerados osteoindutores são os possuidores de células vivas e por assim serem poderiam substituir parte do esqueleto e com prognóstico de baixa reabsorção óssea(osso homologo)e os ossos xenogenos seriam osteocondutores, ou seja, tendo potencial osteogenico menor ele agiria como uma matriz óssea e geralmente seria usado como osso de preenchimento e com prognóstico de alta reabsorção óssea, até aí tudo bem. Todavia, a falta de consenso surge na classificação do potencial osteogênico do osso homologo que para alguns autores tal osso é um osso transplante, pois,segundo eles o osso homologo possue células vivas e elas vão para um meio biológico vivo, porém outros autores oriundos da escola Clássica Européia o classifica como um osso-implante ,pois, vai de um meio não vivo para um meio biológico vivo, ou seja, a escola clássica não reconhece o osso homologo como portador de células vivas. O CENTRO compactua com o fato de que tudo que não tem vida quando é colocado em algo que tem vida constitui a técnica implante e tudo que tem vida quando colocado em algo que tem vida constitui a técnica transplante, corroborando assim com a sua origem clássica Européia . Todavia, o CENTRO aproveita a oportunidade para recomendar aos colegas cautela na aquisição do mórbido produto(homologo) mesmo que o mesmo venha liofilizado e desmineralizado, temos consciência do quão é importante um osso osteoindutor nas reconstruções craniofaciais e podemos atualmente contar com CT+ Prototipagem , porém nem tudo está perdido, pesquisas recentes mostram que tanto os homo-enxertos como os xeno-enxertos fucionam como matriz óssea (osteocondutores), ou seja,são reabsorvidos e a medida que tal fenômeno vai ocorrendo um osso novo vai surgindo ,logo, atuam como um guia ósseo biológico, assim sendo, se ambos funcionam da mesma forma porque deixar de optar pelo xenogeno, que é um osso mais seguro, em detrimento do homogeno. Em face do exposto fica claro que o melhor mesmo é o auto-enxerto(enxerto autógeno que é removido em pedaço ou particulado, do próprio paciente), porém,a experiência nos mostra que nem sempre podemos contar com a quantidade desejada, fora o fato do aumento da morbidade cirúrgica.(GIOVANI/CENTRO)
Pesquisas em busca de materiais antigênicos e aloplásticos que pudessem ser usados com segurança e com bom prognóstico em medias e grandes reconstruções ósseo-craniofaciais já foram implementadas no Brasil (auge e queda no inicio dos anos 2000) e não lograram o sucesso almejado — foi o caso dos polímeros do óleo de mamona que se mostraram altamente promissores e foram comercializados em blocos, laminas, particulado, em forma de tachinha, membrana e até na confecção via-prototipagem de peças de reposição cirúrgica visando grandes reconstrução da anatomia ósseo-craniofacial perdida por traumas,tumores e etc…(GIOVANI/CENTRO)
O CENTRO aproveita o ensejo para parabenizar a todos que direta ou indiretamente participaram das pesquisas mencionadas no parágrafo acima. Em séculos de pesquisas e na verdadeira guerra que todos os centros de pesquisas vem travando ao redor do mundo na busca pela saúde em detrimento da doença o Brazil sem dúvida alguma vem surpreendendo com a qualidade de suas pesquisas e o arrojo de seus pesquisadores. Em nossa secular visão aprendemos que é melhor errar tentando acertar que deixar de acertar por medo de errar fora o fato de todo erro ser o prenúncio do acerto.(GIOVANI/CENTRO)





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