Na realidade a cirurgia, Sinus Lifting, eleva a membrana sinusal e não o assoalho do seio. A moderna técnica preconizada por seu idealizador Tatum, 1986, é oriunda da modificação da clássica técnica de Caldwell-Luc —autor da técnica de acessar o seio maxilar via fossa canina. O procedimento de Tatum consistia em provocar uma fratura em galho verde na parede lateral(externo) da região onde a membrana sinusal se alojava e empurrá-la medialmente(interior) e após era usado osso autógeno ou Hidroxiapatita Porosa para preencher a loja óssea criada e caso houvesse uma espessura óssea suficiente (4 a 5 mm) entre o assoalho sinusal e o que “restou” do osso alveolar remanescente que pudesse garantir a fixação primaria da raiz ou raízes aloplasticas, no mesmo tempo cirúrgico — as fixações endo-ósseas, que serviriam de ancoragem para as futuras próteses, eram implantadas.(GIOVANI/CENTRO) Todavia,no decorrer dos anos a moderna técnica de Tatum foi sofrendo variações e atualmente o acesso à membrana sinusal vem sendo feito, por alguns Profissionais, na mesma região, porém, através de desgaste com brocas esféricas e após(desgaste/ósseo) segue o mesmo ritual preconizado por todos Autores anteriores — buscar espaço para a fixação endo-óssea procurando manter indene a membrana sinusal e desta forma , obviamente, preservar a cavidade antral de uma possível infecção que poderia vir a causar até um empiema. O CENTRO, 2002, seguiu a técnica atualizada, do desgaste ( visando acesso à cavidade antral ), acrescida de enxertia aposicional com pedaço-ósseo-cortico-esponjoso removido da região entre o ramo e o corpo da mandíbula próximo ao trígono-retro-molar (visando/ enxertia/ espessura) — da seguinte forma — no trans-operatório na hora dos desgastes ósseo( parede lateral/ externa do Seio Maxilar) que possibilita o acesso à membrana sinusal —aproveitamos para guardar o osso resultante da osteotomia/ ressecção-óssea e após, caso o mesmo não seja suficiente, o misturamos com osso xenogeno para preencher a loja óssea oriunda do afastamento da membrana. Nossa experiência diz que quase sempre os pacientes apresentam uma depressão( horizontal ) na região onde foi necessário o procedimento(vertical), assim sendo, a enxertia extra, ou seja, o acréscimo feito à técnica(moderna/modificada) é realizado visando o aumento em espessura, porém admitimos ser um procedimento cirúrgico ambicioso, visto que, em um único tempo cirúrgico: elevamos a membrana sinusal e preenchemos a loja óssea remanescente com osso autógeno(procedimento/ vertical); implantamos a raiz ou as raízes aloplásticas e corrigimos a depressão/ horizontal(causada pela perda óssea) com a enxertia feita com pedaço de osso removido da mandíbula. Todavia a observação de um problema inerente à técnica, adaptada pelo CENTRO, recomenda cautela na execução da mesma, pois, há que se ter em mente que nem sempre haverá tecido muco-periostal suficiente(retalho) para cobrir o enxerto(horizontal/ espessura). O CENTRO recomenda que a técnica adaptada para sanar, também, em um mesmo tempo cirúrgico a “clássica” depressão óssea observada nos pacientes que precisam do Sinus Lifting —seja realizada com cautela — é possível driblar o problema da falta de tecido mole durante o trans-opr. Todavia, tal explicação foge ao escopo da nossa orientação. (GIOVANI/CENTRO)